Pouco mais de 24 horas depois do rapto, a menina Eloah, de apenas um ano e meio, foi encontrada pela polícia. Segundo as autoridades, a menina passa bem e foi entregue ao Conselho Tutelar. A história causou comoção e pânico em Curitiba.
De acordo com o Governo do Paraná, em nota emitida na noite desta sexta-feira (24), a menina estava em uma casa em Campo Largo, na região metropolitana de Curitiba, Uma mulher, que estava com ela e que segundo a polícia era considerada suspeita desde o primeiro momento, foi levada à polícia para ser ouvida.
Falsa agente
A menina Eloah foi levada de casa por uma mulher que se fez passar por agente de saúde da Prefeitura. A mulher, usando máscara e avental, foi até a casa da família, no Parolin, alegando que precisava averiguar uma denúncia. Após enganar a mãe da criança, pôs a menina no carro e foi embora.
O caso aconteceu nesta quinta-feira (24) no Parolin. A polícia diz que não parece ter sido um caso em que a criança tenha sido levada para pedir resgate, já que a família é pobre. Não se sabe ainda qual seria a intenção da sequestradora.
Pelo que se sabe é que a mãe foi enganada pela raptora. A falsa profissional de saúde afirmou que estaria averiguando uma denúncia de maus-tratos contra a bebê. Por isso, seria necessário levar a mãe e a criança a uma unidade de saúde.
A mulher ofereceu um líquido que seria uma espécie de contraste para o falso exame, e a mãe tomou. Quando estavam entrando no carro, a raptora pediu que a mãe ajeitasse a criança numa cadeirinha de bebê. Antes que a mãe pudesse entrar no carro, a mulher saiu com o carro e foi embora com Eloah.
Cuidados
Além da emoção pela dor da família, o caso causou medo de que outras famílias pudessem ser vítimas do mesmo golpe. O prefeito de Curitiba, Eduardo Pimentel (PSD) emitiu uma nota pública em que, além de lamentar a situação, lembra que os agentes de saúde sempre vestem azul e usam crachá.
Além disso, jamais levam pacientes de carro para lugar algum. Em caso de dúvida, a família visitada pode ligar para o 156 para saber se a pessoa é de fato profissional do município.
Fonte: Plural