A nimesulida, um anti-inflamatório popularmente conhecido e facilmente encontrado em farmácias brasileiras, tem sido alvo de alertas por especialistas da saúde. Apesar de ser o terceiro medicamento mais vendido no país, seu uso indiscriminado e sem orientação médica pode trazer sérios riscos à saúde, como danos ao fígado.
Na reportagem exibida pela TV Bandeirantes no último sábado, 15 de fevereiro, o jornalista Rodrigo Leite apresentou um panorama preocupante sobre o consumo da nimesulida no Brasil. O medicamento, frequentemente utilizado para aliviar dores, febre e inflamações, como as de garganta, é visto como uma solução rápida e fácil por muitas pessoas.
No entanto, a automedicação com a nimesulida pode ter consequências graves. Estudos apontam que o medicamento tem maior potencial de causar danos hepáticos em comparação com outros anti-inflamatórios, e esses efeitos colaterais podem ocorrer independentemente da dose ou do tempo de uso.
A preocupação com a segurança da nimesulida é mundial. Em diversos países, como Estados Unidos, Canadá, Holanda, Espanha, Irlanda, Japão e Alemanha, o medicamento foi retirado do mercado ou nunca chegou a ser aprovado. Essa divergência entre a realidade brasileira e a de outros países evidencia a necessidade de um debate mais aprofundado sobre o uso desse fármaco.
