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Liderança da Oposição denuncia escândalo de R$ 52 milhões em tratamento de pedra nos rins no Paraná

CGU aponta irregularidades e gastos excessivos no procedimento de litotripsia pelo SUS; deputado Arilson Chiorato (PT) cobra explicações e responsabilização do Governo Ratinho Jr


O deputado Arilson Chiorato (PT), Líder da Oposição na Assembleia Legislativa do Paraná (Alep), denunciou, nesta quarta-feira (13), um possível desvio de recursos públicos e má gestão na saúde pública estadual. Segundo relatório da Controladoria-Geral da União (CGU), o Paraná respondeu, em 2022, por 41% de todos os procedimentos de litotripsia – técnica usada para quebrar pedras nos rins – realizados no Brasil, gastando mais de R$ 12 milhões, o dobro do registrado em São Paulo, que tem quatro vezes mais habitantes.

De acordo com a CGU, a Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) aprovou e pagou procedimentos com laudos repetidos, desatualizados e até inexistentes, além de autorizar cobranças pelo valor máximo permitido em quase todas as sessões.

O relatório também registrou casos de pacientes que passaram por mais de 100 sessões em um único ano, contrariando protocolos médicos que preveem a reavaliação após poucas tentativas sem sucesso. Outro apontamento é o uso indevido de códigos de cobrança, dificultando o controle clínico e financeiro.

O prejuízo estimado é de R$ 52 milhões – recursos que, conforme o Líder da Oposição, poderiam ter sido aplicados na compra de equipamentos modernos, na contratação de médicos e na ampliação de atendimentos.

Responsabilização
Para o deputado Arilson, a Sesa não fiscalizou nem controlou os contratos e tenta transferir a responsabilidade para o governo federal. “Quem contratou as clínicas foi o Estado. Quem autorizou os procedimentos foi o Estado. A farra aconteceu aqui”, criticou.

O Líder da Oposição anunciou que a Bancada vai cobrar explicações, exigir ressarcimento aos cofres públicos e defender o Sistema Único de Saúde (SUS). Ele também questionou a efetividade do programa de compliance e da ouvidoria da Sesa. “E o compliance, que custou milhões e foi aprovado às pressas para evitar irregularidades? Não funciona? E a ouvidoria da Sesa, está fazendo o quê?”, finalizou


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