Na segunda-feira, 17 de fevereiro, às 20h21, a equipe da Polícia Militar (PM) foi acionada via SADE para atender uma ocorrência na Rua Projetada B, em Jardim Alegre, Paraná. A solicitação indicava que um indivíduo estaria agredindo sua mãe.
Ao chegar ao local, a equipe encontrou uma senhora, de 60 anos, visivelmente nervosa. Ela relatou que seu filho, que havia se evadido momentos antes da chegada da polícia, a ameaçava constantemente. A vítima contou que o filho é alcoólatra e frequentemente pega dinheiro de sua bolsa para comprar bebidas, levando-a a esconder sua bolsa e até dormir com ela.
No dia da ocorrência, o filho chegou em casa muito nervoso, xingando a mãe e fazendo ameaças de morte. Temendo pela sua segurança, ela se trancou no banheiro, mas o filho arrombou a porta. Ela começou a gritar, e vizinhos, ao ouvirem, foram até o local. Ao saber que a polícia seria chamada, o filho fugiu.
Diante do desejo da vítima de representar legalmente contra o filho, a equipe iniciou diligências e conseguiu localizá-lo nas proximidades da ocorrência. Ele foi abordado, e nada ilícito foi encontrado. O autor recebeu voz de prisão, sendo respeitados todos os seus direitos constitucionais.
A vítima e o autor foram conduzidos ao destacamento da PM de Jardim Alegre para a confecção do Boletim de Ocorrência (BOU) e, posteriormente, levados ao Hospital Municipal para a realização do laudo de lesões. No hospital, a equipe tomou conhecimento de que o autor tinha um agendamento para internamento em uma clínica de reabilitação em Jandaia do Sul, programado para o dia 13 de fevereiro de 2025, mas não compareceu e não foi localizado pela equipe médica. A mãe relatou que, no dia do agendamento, ele a ameaçou com uma faca, afirmando que a mataria se ela abrisse a porta, e que não demonstrava interesse em se tratar.
Após os procedimentos, a equipe da PM conduziu o autor e a vítima até a Delegacia de Polícia Civil de Ivaiporã para as devidas providências judiciais. Essa ocorrência destaca a importância do atendimento a casos de violência doméstica e a necessidade de intervenções adequadas para proteger as vítimas e abordar os agressores.
