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Corregedoria vê indícios de quebra de decoro por Renato Freitas e Ricardo Arruda na Alep

A Corregedoria da Assembleia Legislativa concluiu ontem ver indícios de quebra de decoro por parte dos deputados estadual Renato Freitas (PT) e Ricardo Arruda (PL), e encaminhou as denúncias contra os dois ao Conselho de Ética da Casa. Desde início da legislatura, em fevereiro, Freitas e Arruda vêem trocando acusações, com discursos agressivos no plenário do Legislativo.

O confronto começou depois que Freitas acusou Arruda de responder processos por desvio de dinheiro público e tráfico de influência, em ação do Ministério Público do Paraná. Arruda reagiu registrando um Boletim de Ocorrência contra o parlamentar do PT, alegando supostas ameaças contra ele e afirmando que o deputado teria ligações com facções criminosas.

“Neste caso específico, dentro da análise e transcrição de cada discurso ficou evidente os termos, acusações, imputações e adjetivos inadequados à postura e que podem, sem nenhuma dúvida, caracterizar quebra de decoro parlamentar”, avaliou o corregedor da Assembleia, Artagão Júnior (PSD).

“Diante de tudo o que foi exposto, em especial, pela depuração dos pronunciamentos citados concluímos que as palavras proferidas pelos ilustres parlamentares Renato Freitas e Ricardo Arruda podem configurar quebra de decoro”, concluiu ele.

O presidente do Conselho de Ética da Assembleia é o deputado Delegado Jacovós (PL), que está em licença médica. Através da assessoria, ele informou que, a partir do momento em que receber os autos do processo, será feita uma reunião para o sorteio de um relator e o “mesmo deve apresentar um parecer em até 30 dias, podendo decidir pelo arquivamento ou pela aplicação de sanções”.

Tráfico de influência


Em março, veio à tona denúncia do Ministério Público do Paraná contra Ricardo Arruda por tráfico de influência, peculato e associação criminosa. Segundo o MP, Arruda teria oferecido sua influência política em troca de dinheiro para favorecer pessoas e empresários com interesses junto ao governo do Estado.

O parlamentar atribui as acusações a uma suposta perseguição de promotores e procuradores .

De acordo com a denúncia oferecida pelo MP, entre os favores oferecidos pelo deputado estaria a ajuda para que um empresário recebesse pagamentos por serviços prestados ao Executivo. Arruda, segundo a promotoria, teria recebido R$ 100 mil. Segundo a acusação, o parlamentar e assessores teriam recebido cerca de R$ 500 mil com essas negociaçõees entre 2016 e 2017.

Além do deputado, também foram denunciados Débora Moreira Cezar, Fabio Abel Manfrin Nonato e Fernando Aparecido Julião. Outra denúncia do MP contra o deputado aponta que ele teria recebido R$ 80 mil para conseguir a reintegração de policiais militares afastados da PM do Paraná.


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