Na última semana a deputada estadual Ana Júlia (PT) pediu a substituição do bolsonarista Ricardo Arruda (PL), na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Assembleia Legislativa do Paraná (Alep), por excesso de faltas. Após o apontamento feito pela deputada, Arruda reagiu, mas ao invés de justificar as ausências, criticou a vestimenta da colega.
O parlamentar teve quatro faltas seguidas na CCJ. O artigo 78 do Regimento Interno anota que os parlamentares que faltarem três reuniões ordinárias consecutivas sejam substituídos. Ana Júlia disse que as faltas de Arruda prejudicaram o andamento da CCJ, já que ele não indicou suplente para acompanhar os trabalhos.
Nesta terça-feira (08), conforme o extrato da ata da CCJ, Arruda compareceu à reunião. Os extratos das reuniões dos dias 2 de abril, 25 de março, 18 de março confirmam as faltas do parlamentar. Antes disso, em 11 de março, ele estava presente. Outra ausência foi anotada em uma sessão extraordinária em 24 de março.
Violência política de gênero
Depois da denúncia de Ana Júlia, ao invés de justificar as faltas, Arruda se disse vítima de perseguição por ser bolsonarista e criticou as vestimentas da colega em entrevista ao Portal Nosso Dia. “Essa deputada continua achando que está no diretório acadêmico da universidade dela, até pelas roupas e pelas falas dela”, declarou o bolsonarista.
O assunto foi destaque na RPC afiliada da Globo no Paraná, assista a reportagem completa:
Fonte: Aline Reis/Plural.