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Mulher sofre ameaças de morte e pede medida protetiva em Lidianópolis

Nesta quarta-feira (12), uma mulher residente no Centro de Lidianópolis, no Paraná, viveu momentos de terror após ser alvo de repetidas ameaças de morte feitas por seu ex-companheiro. A vítima, que está em processo de separação, relatou à Polícia Militar (PM) que o agressor não aceita o término do relacionamento e tem ameaçado matá-la e incendiar a residência onde ela mora com suas duas filhas menores. O caso, que já teve duas ocorrências registradas no mesmo dia, levou a vítima a solicitar uma medida protetiva por temer pela própria vida e pela segurança das crianças.

Primeira Ocorrência: Ameaças Diretas

Por volta das 15h19, a PM foi acionada via Sistema de Atendimento e Despacho de Emergências (SADE) para atender uma denúncia de ameaça e violência doméstica na Rua Presidente Vargas. A vítima contou aos policiais que o ex-companheiro tem feito ameaças diretas, afirmando que “se eles terminarem, iria matá-la e colocar fogo na residência”. Ela também destacou que o agressor tem histórico de comportamento violento e que suas duas filhas menores, que moram com ela, também estão em risco.

Ao chegar ao local, o suspeito já havia fugido. A equipe da PM realizou buscas na região, mas não conseguiu localizá-lo. A vítima foi orientada sobre seus direitos e a possibilidade de solicitar uma medida protetiva. O Boletim de Ocorrência (BOU) foi registrado, e a PM garantiu que continuaria monitorando a situação.

Segunda Ocorrência: Ameaças por Redes Sociais

Às 20h51, a PM foi novamente acionada, desta vez via Centro de Operações Policiais Militares (COPOM), para retornar ao mesmo endereço. A vítima relatou que o ex-companheiro continuou a ameaçá-la, desta vez por meio de redes sociais. Em uma mensagem, ele escreveu: “quando você dormir, vou ir aí te matar”. A mulher, que já havia sido atendida pela PM no mesmo dia, expressou medo pela sua vida e pela segurança de suas filhas, reforçando o pedido de uma medida protetiva.

A equipe da PM realizou patrulhamento na região e tentou contato na residência do agressor, mas ninguém atendeu. A vítima foi novamente orientada sobre seus direitos, e o BOU foi atualizado com as novas informações.

Medidas Protetivas e Apoio à Vítima

A Polícia Militar orientou a vítima a buscar uma medida protetiva na Delegacia de Polícia Civil, conforme previsto na Lei Maria da Penha (Lei nº 11.340/2006). A medida é essencial para garantir a segurança da mulher e de suas filhas, impedindo que o agressor se aproxime ou entre em contato com elas. Além disso, a PM destacou a importância de denunciar qualquer nova ameaça ou tentativa de contato por parte do ex-companheiro.


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