Apucarana, PR – Na noite de segunda-feira (9), por volta das 21h29, a Polícia Militar foi acionada via COPOM para atender a uma denúncia de cárcere privado na Rua Francisco Lopes Pineda, Loteamento Residencial Araucária. A denúncia foi feita por familiares da vítima.
No local, os familiares relataram que uma senhora de 34 anos estaria sendo mantida em reclusão por seu convivente, um homem também de 34 anos. Ele já teria cometido agressões contra ela anteriormente, conforme registro de Boletim de Ocorrência.
De posse das informações, a equipe tentou contato verbal com os ocupantes da residência, mas não obteve sucesso, embora fosse possível ouvir murmúrios vindos do interior do imóvel. Após um longo período sem resposta e diante da suspeita de risco à integridade da vítima, foi solicitado apoio da equipe CPU.
Com a chegada do reforço, foi necessário romper a porta de entrada para acessar o interior da residência. Imediatamente, o agressor saiu de um dos cômodos e foi contido pela equipe. Na sequência, a vítima foi localizada em estado de grande abalo emocional, tremendo e chorando.
Em entrevista, a vítima relatou que, desde a noite anterior, vinha sendo impedida de sair da residência. Ela informou que o autor, sob efeito de entorpecentes, passou a “mordê-la” em diversas partes do corpo, causando lesões visíveis. A mulher ainda informou que tais episódios de violência são recorrentes.
Diante da materialidade e da gravidade dos fatos, foi dada voz de prisão ao agressor, que foi algemado conforme Súmula Vinculante nº 11 do STF, devido à fundada suspeita de resistência e risco de fuga. Ele foi conduzido no compartimento de cela da viatura até a 17ª Subdivisão Policial para os procedimentos cabíveis. A vítima foi encaminhada em viatura separada, acompanhada de seu pai, um senhor de 59 anos, que figura como testemunha dos fatos.
