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MST reúne centenas de voluntários para ajudar na reconstrução de Rio Bonito do Iguaçu

Município foi destruído após um tornado passar pela região no dia 7 de novembro

Mais de 500 militantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra (MST) estão colaborando com a reconstrução e estabilização da região de Rio Bonito do Iguaçu e Guarapuava, que foram severamente afetadas pelo tornado do dia 7 de novembro, por meio da chamada Brigada de Solidariedade do MST. 

O MST começou suas operações logo após a catástrofe, ainda no mesmo dia. A brigada conta com diversas frentes, trabalhando em parceria com o poder público e associados para realizar diversas tarefas de reconstrução. Os participantes das atividades são rotacionados após alguns dias de serviço, para acomodar o grande número de voluntários de várias comunidades e garantir que todos possam fazer sua parte.

As ações estão primariamente baseadas no assentamento 8 de Junho, localizado na cidade vizinha de Laranjeiras do Sul. O assentamento é onde as doações de membros do movimento e grupos associados são recebidas, tornando o local em uma forma de centro de operações. 

Dentro do assentamento, estão presentes duas cozinhas solidárias, uma delas sendo operada por voluntários locais do movimento, e a outra por voluntários vindos do Rio Grande do Sul. Nelas, são produzidas mais de 2000 refeições por dia, para mais de 1000 famílias.

Após dialogar com a prefeitura da cidade de Rio Bonito do Iguaçu, mais uma cozinha da frente foi estabelecida, presente no Centro da Melhor Idade, que distribui as refeições e ajuda na produção. Todos os alimentos preparados por todas as cozinhas do movimento contam com acompanhamento de engenheiros de alimentos e nutricionistas para criar uma dieta equilibrada, enquanto a vigilância sanitária garante a qualidade dos alimentos.

A frente alimentícia foi a primeira a ser estabelecida, mas outras frentes foram rapidamente acionadas. A frente de logística realiza o transporte de alimentos, bens de construção e de membros do movimento para os locais necessários. Na cidade do Rio Grande do Iguaçu, parte das operações logísticas são hospedadas no Ceagro (Centro de Desenvolvimento Sustentável e Capacitação em Agroecologia) Vila Velha. 

O trabalho de limpeza de escombros, manutenção urbana e rural, e reconstrução de casas que não foram consideradas condenadas pela Defesa Civil, é a Frente de Infraestrutura. Enquanto isso, o Coletivo do Setor de Saúde do MST trabalha em conjunto das forças nacionais do Sistema Único de Saúde (SUS) para garantir que o máximo de famílias afetadas, tanto da cidade quanto do movimento, consigam ser acolhidas e atendidas eficazmente. 

Junto disso, existe atendimento psicológico para os afetados, a partir do Sistema Único de Assistência Social (SUAS) vinculado ao Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS).

Outra frente de trabalho é a de Educação do Setor de Educação do MST, que opera junto a Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS), e a UNIOESTE. Uma das ações deles foi a limpeza e reorganização do Centro Municipal de Educação Infantil Dona Laura, local que educa crianças de até 5 anos de idade e foi destruído durante a catástrofe climática.

Já na área rural, se organizou uma frente para levantamento de dados e produção de laudos, com o objetivo de estabelecer um parâmetro para reconstrução e para que as famílias afetadas tenham acesso às políticas de auxílio emergencial e políticas públicas estruturantes. O Instituto de Desenvolvimento Rural (IDR-PR), a Secretaria de Agricultura e do Abastecimento (SEAB), Conselho Regional de Engenharia e Agronomia (CREA), a Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (ADAPAR) e a UFFS estão ajudando a criar laudos das perdas de edificações, maquinários, perdas produtivas da região.

O tornado do dia 7 devastou mais de 90% da cidade de Rio Bonito do Iguaçu, matando 7 pessoas, e ferindo mais de 750 pessoas. O MST teve diversos de seus estabelecimentos afetados pela calamidade, sendo eles os assentamentos Ireno Alves e Marcos Freire, e os assentamentos Herdeiros da Terra de 1º Maio e Antônio Conrado, totalizando aproximadamente 350 famílias do movimento afetadas. Cidades vizinhas também foram afetadas, incluindo Guarapuava, onde um assentado do assentamento Nova Geração do MST morreu. 

A situação da região ainda é instável, com falta de recursos para manter a qualidade de vida dos habitantes. Entre as necessidades estão itens básicos de higiene, limpeza e materiais de construção. Esses itens podem ser doados diretamente para o MST em locais designados. Também é possível realizar doações financeiras para um parceiro do movimento diretamente envolvido na reconstrução da região.

Serviço:

Pontos para arrecadação de alimentos e material de construção no Paraná:

Maringá

Escola Milton Santos de Agroecologia

Contato: (44) 99813-0449 / Cassiana

Quedas do Iguaçu

Comunidade Dom Tomás Balduíno

Contato: (46) 99971-6454 / Jonas

Curitiba

Cefuria, Rua desembargador Motta, 2791, bairro Bigorrilho

Contato: (43) 9603-6514 / Alisson

Laranjeiras do Sul

Agência Crehnor Laranjeiras

Endereço: Rua Coronel Guilherme de Paula, 1111, Centro

Contato: (42) 98411-9800

Rio Bonito do Iguaçu

Agência Crehnor de Rio Bonito do Iguaçu

Rua Guarapuava, 163, Centro

Contato: (42) 98425-0013

Doação por PIX:

Razão Social: Associação Marmitas da Terra

CNPJ: 55.025.405/0001-76

Banco: Crehnor Laranjeiras – 350

Agência: 3001

Conta Corrente: 33506-1

Chave Pix (e-mail): marmitadesaude@gmail.com

Fonte: PLURAL


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