Encerrou-se neste domingo (2/4) a 36ª Fase da Operação Nova Aliança, a primeira realizada em 2023. A ação se desenvolve por meio de cooperação internacional entre Brasil e Paraguai. À frente dos trabalhos estão a Polícia Federal Brasileira e a Secretaria Nacional Antidrogas do Paraguai (SENAD).
A operação ainda conta com o apoio do Ministério Público, Força-Tarefa Conjunta (FTC) e Força Aérea do Paraguai, sendo estes órgãos do país vizinho. A PF auxilia no custeio da iniciativa, além de enviar observadores e fornecer apoio com aeronaves para deslocamento de pessoal até as áreas de mais difícil acesso, onde o entorpecente é cultivado.
O principal foco dos trabalhos é golpear o narcotráfico no nascedouro de suas atividades ilícitas. Ao desmantelar o cultivo ilegal de maconha, evita-se que uma grande e articulada cadeia criminosa entre em atuação. Nesse sentido, a cada fase a Nova Aliança enfileira números positivos.
Nesta fase, foram erradicados 1.084 (mil e oitenta e quatro) toneladas de pés de maconha, totalizando mais de 330 hectares de plantações. Além disso, houve destruição de mais de 130 acampamentos que servem de base para os traficantes. Ainda foram incineradas mais de 80 toneladas da droga já pronta para entrar em circulação, bem como eliminação de 750kg de sementes.
Grande parte da maconha produzida no Paraguai é direcionada para o Brasil, tendo como destinatário desta rede de tráfico internacional de drogas as principais facções criminosas brasileiras. Daí, a importância – mais uma vez destacada – de se evitar o início de atuação de uma grande cadeia criminosa, que tem vários outros crimes acessórios ao principal, que é o tráfico de drogas.
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