Na noite de sábado (03), por volta das 18h29, a equipe RPA da Polícia Militar (PM) de Ivaiporã atendeu a uma solicitação de perturbação de sossego na Rua Valentim Talarico, Jardim Imperial.
No local, a solicitante relatou que sua vizinha estava com o som alto desde o início da tarde, incomodando-a e impedindo que seu bebê de 11 meses dormisse. Ela manifestou o desejo de apenas orientar a vizinha a desligar o som, sem intenção de representação.
A equipe policial conversou com a vizinha, que se comprometeu a cessar o barulho. No entanto, a filha da vizinha, que também estava presente, mostrou-se alterada, possivelmente sob efeito de álcool, e começou a proferir ameaças contra a solicitante, dizendo que ela “iria se fuder” e que a situação não ficaria assim.
Ao ser orientada pela equipe policial a não causar confusão, a filha da vizinha desacatou um dos soldados da PM, mandando-o calar a boca, afirmando que ninguém mandava nela e que nenhum policial era homem de entrar em sua casa.
Diante do desacato, a equipe policial deu voz de prisão à mulher, que se recusou a sair da residência. Foi necessário transpor o muro para realizar a prisão. A mulher resistiu passivamente, agarrando-se à porta e impedindo fisicamente de ser algemada. Os policiais utilizaram força física, conforme o manual de defesa da PMPR e a Súmula Vinculante nº 11 do STF, para algemá-la, garantindo seus direitos constitucionais.
A mulher foi encaminhada à 6ª CIPM para a lavratura do Termo Circunstanciado, e um Auto de Resistência à Prisão também foi elaborado.
