O Tribunal de Justiça do Estado do Paraná (TJPR) negou recurso do motorista Claudemir Nardini, de 50 anos, que em 13 de dezembro de 2020 se envolveu em acidente que vitimou um casal e a filha, em Ivaiporã, no norte do Paraná. Com isso a decisão de primeira instância da Justiça da Comarca foi mantida e ele pode ir a júri popular.
A informação foi confirmada pelo advogado da família da vítima, Alikan Zanotti.
“Em relação ao crime em comento, que recebemos com tranquilidade a decisão do TJPR, pois temos a certeza que todas as instâncias manterão o mesmo entendimento da doutora Adriana Marques, Juíza da Vara Criminal de Ivaiporã, de que crimes cometido por motoristas embriagados são da competência do Tribunal Popular do Júri, onde a sociedade julgará seus pares. No caso especifico, nos chama a atenção, ao que me parece, ser prática recorrente na família do réu os crimes de homicídios ao volante, haja vista que o pai dele, recentemente, envolveu-se em acidente na comarca de Manoel Ribas, onde foram ceifadas duas vidas. Neste caso, conforme divulgado pelas mídias, o motivo não foi a embriaguez, mas a imprudência ao ultrapassar em local proibido”, comentou o Alikan ao site Ivaiporã Online.
Dessa decisão caberá, ainda recursos ao próprio TJPR e posteriormente, recursos as instâncias superiores.
Na ocasião, o Fiat Uno onde estavam as vítimas Lucas Bueno, 22 anos, Jaqueline Toledo Vieira, 21 anos e Heloísa Vieira Bueno de 1 ano e 6 meses foi atingido frontalmente pela caminhonete S-10 que Nardini dirigia. Pai, mãe e filha morreram na hora.
A batida ocorreu na Rua Emílio Ganzert, na saída para a Vila de Furnas. O acidente foi tão violento que o Uno teve a parte de cima praticamente arrancada.
O motorista da caminhonete que não sofreu ferimentos chegou a ser preso por embriaguez ao volante. No entanto, os advogados de Claudemir conseguiram uma liminar, da 1ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Paraná, para ele responder ao processo em liberdade.
Com informações da TNonline