Chega a 41 o número de vítimas do ginecologista Felipe Sá identificadas pela Delegacia da Mulher de Maringá, no norte do Paraná. A Polícia Civil encerra a semana com quatro novos depoimentos.
Chegando à reta final das investigações, o inquérito conta com 36 depoimentos de vítimas – outras cinco mulheres foram identificadas, mas não se sentiram confortáveis para falar sobre o caso.
Preso temporariamente desde o dia 15 de junho, o médico investigado deve ser interrogado na semana que vem.
O delegado Dimitri Tostes Monteiro, responsável pelas investigações, diz que espera concluir o inquérito dentro do período de duas semanas:
A Delegacia da Mulher de Maringá aguarda o relatório da perícia sobre o celular, os computadores e outros equipamentos apreendidos no consultório do ginecologista. O delegado pediu prioridade aos peritos para ter acesso às informações antes do período estipulado para a conclusão do inquérito.
O médico ginecologista Felipe Sá é investigado por crimes sexuais desde janeiro. Entre os crimes listados pela Polícia Civil estão violação sexual mediante fraude, importunação sexual e estupro de vulnerável.
Entre as vítimas estão pacientes da clínica de ginecologia e obstetrícia do suspeito, além de estudantes universitárias. O médico Felipe Sá também chegou a dar aulas em uma faculdade de Medicina de Maringá.
A defesa dele nega as acusações e diz que vai provar a inocência dele no decorrer do processo.