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Prefeito Carlos Gil cobra funcionamento do Hospital Regional e denúncia desperdício de dinheiro público

Nesta sexta-feira (14) em coletiva à imprensa o prefeito Luiz Carlos Gil (PSD) cobrou da Fundação Estatal de Atenção em Saúde do Estado do Paraná (FUNEAS) e da  Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) o funcionamento do  Hospital Regional de Ivaiporã.

Carlos Gil lembrou da luta de toda a região para a construção do Hospital Regional que foi iniciada em 2013, para contemplar 16 municípios da 22ª Regional de Saúde com uma população de 140 mil habitantes, podendo impactar até mais de 300 mil habitantes de regionais vizinhas

“Obra que se mostrou de enorme importância quando tivemos a pandemia e agradeço o governador Ratinho Junior que de forma inteligente em vez de montar o hospital de campanha e aqui estava com 90% das obras concluídas se dedicou com sua equipe para que rapidamente atendesse pacientes com Covid, salvando vidas não só de moradores de Ivaiporã e região, mas de todo o Paraná”, assinalou Carlos Gil.

Segundo Carlos Gil, após a pandemia assumiu o hospital a Funeas para que a unidade hospitalar continuasse funcionando com as necessidades da população, conforme foi apontado pelo Planejamento Regional Integrado (PRI) do Governo do Estado junto com as regionais e Consórcios Intermunicipais de Saúde, dentre elas, banco de sangue,  traumatologia e ortopedia,  pediatria clínica e  cirúrgica, UTI de trauma, dentre outros.

“Tivemos uma reunião na Sesa junto com secretário de saúde Beto Preto em agosto de 2021, entregamos em mãos, esse processo foi arquivado em dezembro de 2022, ficamos sem resposta e infelizmente sem os serviços. Junto a Sesa nós não estamos tendo respaldo para que realmente o hospital funcione e não podemos deixar que isso se transforme em um elefante branco, por isso hoje essa cobrança pública que é respeitosa junto ao secretário de saúde”, assinalou o prefeito.  

Ainda segundo Carlos Gil, conforme relatório da Funeas de janeiro a abril deste ano foram realizados 73 internamentos no HRI, caso essa média seja a mesma, em um ano serão internados 219 pacientes atendidos. “Sendo que a saúde municipal atende hoje 7 mil pessoas por mês, 84 mil pessoas no ano com orçamento de R$ 34 milhões.  O orçamento do hospital é maior e atende pouco mais de 200 por ano. Então para mim isso é desperdício de dinheiro público”.

Como exemplo ele cita um instituto hospitalar da região que atende em média 600 pessoas por mês com custo R$ 2.3 mi, enquanto o HRI  com custo  de R$ 2.8 mi atende 28 pacientes. “O custo é similar mas o atendimento não é, mais de 30 vezes e aqui (HRI) tem capacidade para esse atendimento”

Em comparação com o hospital da região nos 14 meses em que o hospital está sob a administração da FUNEAS houve um gasto de  R$ 37 milhões a mais. “Isso é gasto de dinheiro público e nós não podemos concordar. Não queremos brigar com ninguém, queremos que o hospital funcione. Nós temos hoje aqui em Ivaiporã 300 cirurgias para atender em torno de 1.2 mil só na regional. Se estivesse funcionando essa fila estava zerada”, destacou Carlos Gil.

Durante a coletiva o prefeito foi indagado o motivo dessa cobrança estar sendo somente agora, logo após a mudança da diretora da 22ª Regional de Saúde. “Porque esgotou a cobrança via institucional, fizemos diversas reuniões, encaminhamos ofícios e não tem solução. Esperamos que com essa cobrança realmente se mexam, que façam um cronograma e que isso funcione realmente”.

Com relação a mudança da diretoria da 22ª RS, Carlos Gil negou qualquer relação, destacando que o objetivo principal é garantir o funcionamento adequado em benefício da população.  

Ele também mencionou que a substituição da ex-diretora Eleane Rother estaria ligada à secretária municipal de saúde de Ivaiporã, Cristiane Pantaleão, a qual Beto Preto teria solicitado sua exoneração por motivos não revelados.  

Questionado se as críticas eram direcionadas ao governador Ratinho e se isso poderia afetar o bom relacionamento entre ambos, o prefeito afirmou que não. “O governador é democrático, com certeza a hora que esses números chegarem ele vai cobrar mais incisivamente. O governador construiu três hospitais de grande porte e com certeza ele quer isso funcionando plenamente”, finalizou Carlos Gil.

Opera Paraná 

Outro ponto levantado durante a coletiva foi o programa Opera Paraná, lançado em 30 de março de 2022, que, após 15 meses, atingiu apenas 21% da meta estabelecida. Se mantiver este ritmo, levará mais 110 meses para ser concluído, ou seja, só será finalizado em 2032. Este resultado abaixo do esperado reflete a necessidade de medidas urgentes por parte do secretário de Estado da Saúde, Beto Preto, para garantir que o Hospital Regional de Ivaiporã cumpra efetivamente os procedimentos de saúde, como consultas, exames e cirurgias, conforme era previsto.


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