Curitiba, 1º de julho de 2025 – A Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) do Paraná divulgou nesta terça-feira (01) o mais recente informe epidemiológico semanal da dengue, confirmando mais 13 óbitos pela doença. Com essas novas mortes, o estado atinge a triste marca de 97 óbitos por dengue desde o início do ano epidemiológico de 2025.
As 13 novas mortes ocorreram entre março e junho e afetaram oito mulheres e cinco homens, com idades entre 26 e 96 anos. TOs pacientes residiam em Atalaia, Mandaguaçu e Maringá, na 15ª Regional de Saúde (RS) de Maringá; Florestópolis, Ibiporã (2) e Sertanópolis na 17ª RS de Londrina; Carlópolis (2) e Joaquim Távora (3) na 19ª RS Jacarezinho; e Rosário do Ivaí na 22ª RS de Ivaiporã.
O boletim também aponta um aumento de 1.382 novos casos da doença, elevando o total de diagnósticos confirmados para 82.849. Desde o início do ano epidemiológico, o Paraná já registrou 244.537 notificações de dengue.
Chikungunya e Zika: Outras Preocupações
Além da dengue, o informe epidemiológico da Sesa também detalha a situação da Chikungunya e da Zika, doenças igualmente transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti.
A Chikungunya registrou 4.912 casos confirmados em um total de 9.947 notificações no estado. Houve a confirmação de mais um óbito por Chikungunya, de um paciente residente em Cascavel. Com isso, o Paraná soma três mortes confirmadas pela doença neste ano.
Já em relação ao vírus Zika, foram 122 notificações até a publicação do boletim, sem nenhum caso confirmado até o momento.
Febre Oropouche: Casos Confirmados no Paraná
Pela primeira vez neste boletim, a Sesa inclui dados sobre a Febre Oropouche. Foram identificados casos autóctones (contraídos no próprio local) nos municípios de Adrianópolis (113 casos) e Morretes (2 casos). Além disso, um caso importado (originário de outro estado) foi registrado em Arapongas, vindo do Espírito Santo.
A Febre Oropouche é causada pelo vírus Orthobunyavirus oropoucheense (OROV) e é transmitida principalmente pelo mosquito-pólvora (Culicoides paraensis), também conhecido como maruim. O inseto pode transmitir o vírus a outras pessoas após picar um indivíduo ou animal infectado.
A Sesa reforça a importância da continuidade das ações de combate ao Aedes aegypti e de vigilância para todas as doenças transmitidas por vetores, pedindo a colaboração da população na eliminação de focos do mosquito.