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Oito morreram e mais de 700 foram salvos de afogamentos, aponta balanço da Operação Verão

Os dados são acumulados do período entre os dias 17 de dezembro de 2022 e 15 de janeiro de 2023

Oito pessoas morreram e mais de 700 foram salvas de afogamentos nas praias do Litoral do Paraná. As informações estão contidas em um balanço oficial do Corpo de Bombeiros, divulgado nesta segunda-feira (16) à imprensa, da operação Verão Maior Paraná.

Os dados são acumulados do período entre os dias 17 de dezembro de 2022, sendo este o 1º dia vigente da operação, e 15 de janeiro de 2023. Veja os números divulgados, abaixo.

  • Salvamentos: 741;
  • Ações preventivas: 85.077;
  • Contato com águas-vivas e caravelas: 2262;
  • Crianças localizadas: 398;
  • Pulseiras distribuídas: 8413;
  • Óbitos em áreas não protegidas: 8.

O contato com águas-vivas e caravelas foi motivo para emissão de alerta da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) aos veranistas e moradores do Litoral para os cuidados em casos de acidentes com águas-vivas e caravelas, animais marinhos pertencentes ao grupo de cnidários. 

Dos 2.262 atendimentos, foi contabilizado uma média de 76 casos por dia. No ano passado, houve 20 mil casos durante o período da ação do Governo do Estado no Litoral.

Água-Viva

O tipo mais comum de água-viva encontrado no Paraná mede cerca de 13 centímetros com os tentáculos, tem consistência gelatinosa e a aparência de um guarda-chuva. Provoca queimadura leve e recomenda-se a aplicação de vinagre no local da lesão, pois o produto bloqueia a ação da toxina e alivia a dor, podendo ser aplicado a própria água do mar após o uso do vinagre.

Caravela

A caravela chama atenção pela cor roxa e azul e parece uma bexiga boiando no mar. Pode chegar a dois metros de comprimento com os tentáculos, que se aderem à pele e liberam substâncias que causam o envenenamento capaz de afetar todo o organismo. Neste caso, é necessário buscar atendimento médico-hospitalar.

Não se deve tocar nas águas-vivas e caravelas, mesmo que pareçam estar mortas na areia. Em ambos os casos, a orientação é não esfregar o local da lesão ou utilizar água doce, uma vez que isso estimula os nematocistos remanescentes na pele do paciente a injetarem mais toxinas, agravando o quadro.

Acidentes

A maioria dos acidentes com águas-vivas ocasiona quadros leves, quando a vítima relata apenas dor em queimação no local de contato com o animal. Neste caso, a assistência é feita na beira da praia pela equipe de guarda-vidas do Corpo de Bombeiros.

Em contato com a pele humana, as toxinas liberadas podem causar quadros de dor, vermelhidão e inchaço. Raramente ocorrem quadros mais graves como náuseas, vômitos, manifestações cardíacas ou respiratórias.

Ocorrências podem ser informadas ao Centro de Controle de Envenenamentos do Paraná 0800-410148 (CCE/PR).

Fonte: Banda B


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