Ronnie Lessa, acusado de ser o autor dos disparos e atualmente detido, afirmou em seu acordo de delação premiada que Domingos Brazão, conselheiro do Tribunal de Contas do Estado (TCE) do Rio de Janeiro, foi o mandante do assassinato da vereadora Marielle Franco (PSOL-RJ) e do motorista Anderson Gomes, em 2018. O site de notícias Intercept Brasil divulgou exclusivamente essas informações.
A Procuradoria Geral da República (PGR) denunciou Domingos Brazão por obstrução da Justiça no caso do assassinato de Marielle Franco. No entanto, a Justiça do Rio de Janeiro recusou a denúncia da PGR.
Além de Ronnie Lessa, o ex-policial militar do Rio de Janeiro Élcio Queiroz está preso acusado de dirigir o carro usado na noite do crime. Ele confessou que era o motorista e que levava Ronnie Lessa, que fez os disparos contra Marielle e Anderson.
Ronnie Lessa e Élcio Queiroz assassinaram a vereadora Marielle Franco e seu motorista Anderson Gomes na noite de 14 de março de 2018, no Rio de Janeiro. Esse crime chocou o Brasil e teve grande repercussão nacional e internacional, levando a investigações extensivas para esclarecer as circunstâncias e responsáveis pelo assassinato. O caso também gerou discussões sobre a violência, a impunidade e a luta pelos direitos humanos no país.