Uma ocorrência de desentendimento no Hospital Santa Casa foi atendida pela Polícia Militar (PM) na noite de quinta-feira(31). O chamado foi recebido via COPOM às 21h54, solicitando a presença da equipe no hospital.
Ao chegar ao local, os policiais fizeram contato com a solicitante, que relatou ter um histórico de depressão e transtorno bipolar diagnosticados há aproximadamente 14 anos, após o falecimento de sua filha de 4 anos. A mulher explicou que, com a aproximação da data da morte da filha, seus ânimos ficam alterados e ela necessita de medicação com Diazepam.
Segundo a solicitante, o médico plantonista se recusou a prescrever o medicamento que ela afirma ser necessário, optando por receitar Fenergan, que, segundo ela, não é eficaz. Ela também mencionou que está sob acompanhamento médico em Arapongas por meio do CAPS II e expressou preocupação com a presença da esposa do médico no consultório durante seu atendimento, o que lhe causou desconforto.
Em contato com o médico, ele esclareceu que a paciente já havia recebido Diazepam no dia anterior e que não recomendava a prescrição do medicamento novamente naquele momento, explicando que a combinação com outros medicamentos que ela já estava tomando poderia potencializar os efeitos indesejados. O médico também informou que a paciente se recusou a aceitar a medicação prescrita, conforme registrado em termo de recusa e prontuário.
Diante dos fatos, a equipe orientou as partes envolvidas e confeccionou o Boletim de Ocorrência (BOU) para registro da situação.