A Câmara Municipal de Ivaiporã por unanimidade aprovou, na sessão desta segunda-feira (10), o projeto que cria, em Ivaiporã, o estacionamento rotativo pago. A proposta do Executivo nomeia de “Zona Azul” a área determinada para a cobrança do tempo de permanência dos veículos. O projeto foi aprovado, em segunda votação.
A Zona Azul prevê a criação de 1.983 vagas, na área central do município. Com as menores tarifas, que são de R$2,00 por 1 hora e R$1,00 por 30 minutos.
O projeto será encaminhado para a sanção do prefeito municipal Carlos Gil e sua regulamentação se dará por meio de decreto municipal.
O presidente do Legislativo Edivaldo Aparecido Montanherii (Sabão) se manifestou em nome de todos os vereadores, dizendo que depois da audiência pública foram realizadas diversas reuniões com setores da comunidade, e que a empresa que realizou o estudo, sempre esteve presente esclarecendo dúvidas pontuais que surgiram. Sabão agradeceu os funcionários da prefeitura o prefeito Carlos Gil pelo projeto que vai democratizar o estacionamento na cidade.
Projeto começou a ser discutido em audiência pública em abril deste ano
A Audiência Pública foi realizada por intermédio do Departamento de Administração, na quarta-feira, dia 12 de abril, no Centro Cultural Olívia Hauptmann, onde o prefeito Carlos Gil agradeceu ao presidente da Associação Comercial, Industrial e de Serviços (Acisi), Afonso Frederico, pela participação – estendendo os agradecimentos aos empresários, representantes de instituições e de prestação de serviços, à vereadora Gertrudes Bernardy, diretor do Departamento de Administração, Rodney Paiva, presidente do Plano Diretor Municipal, Jair Burato, e à população que teve a oportunidade de esclarecer dúvidas com Clovis Bordinoski, responsável pela empresa vencedora da licitação que fez o estudo de implantação da Zona Azul.
Desde que assumiu a gestão, em 2021, a Prefeitura tem sido cobrada por parte da população e dos comerciantes para implantar estacionamento rotativo. “O objetivo não é arrecadar! Entre 8 cidades pesquisadas como parâmetro: escolhemos as menores tarifas, que são de R$2,00 por 1 hora e R$1,00 por 30 minutos. Os valores arrecadados com a Zona Azul serão obrigatoriamente investidos no trânsito para garantir a mobilidade urbana”, explicou Carlos Gil.
O estudo sugere Zona Azul entre as Avenidas Brasil, Paraná, Souza Naves, Aparício Cardoso Bitencourt e Presidente Castelo Branco, e Ruas Arnoldo Schimidt, Joaquim Bonifácio, Rio Grande do Sul, Felicita Rother, José Canteri, Ludovico Merico, Santa Catarina, Professora Diva Proença, Ribeirão Preto, Emílio Ganzert e Professora Diva Proença, e a Praça Yves Gueguem.
60% das vagas
Durante o estudo de implantação, Clovis Bordinoski observou que não há rotatividade nas vagas de trânsito nas áreas delimitadas para a Zona Azul. A proposta é liberar 60% das vagas de trânsito e garantir uma melhor circulação de pessoas e mercadorias.
Caso seja implantada, a Zona Azul terá estacionamento pago de segunda à sexta-feira, entre as 08h00 e 18h00, e aos sábados, entre as 08h00 e 13h00. É livre o estacionamento nas áreas delimitadas para estacionamento rotativo aos domingos e feriados e aos sábados das 12h00 às 23h59 e, nos demais dias da semana, entre as 18h00 e 08h00. A Zona Azul idealizada para Ivaiporã está entre as mais modernas com a utilização de aplicativo de celular.
Motociclistas
Quanto aos motociclistas não pagarão estacionamento rotativo – desde que
estacionadas em lugares próprios demarcados. E, conforme Resolução 965/Contran, são previstos 2% de vagas para deficientes e 5% de vaga para idosos. Também poderá haver reserva de vagas para pessoas com Transtorno do Espectro Autista – conforme regulamentação vigente.
Será concedida a isenção por 2h para veículos oficiais. E no caso do Corpo de Bombeiros, Samu 192, Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal, Polícia Militar, Polícia Científica, Polícia Penal e Polícia Civil será concedida a isenção indeterminada.
O estudo de implantação concluiu que haverá, por exemplo, aumento de circulação de pessoas; maior utilização das vagas; redução de congestionamentos; melhora da fluidez do tráfego; redução de impactos ambientais de emissão de poluentes; uso de tecnologias para pagamento de serviços públicos; e maior eficiência dos recursos humanos para fiscalizar.